Pelos fotojornalistas e repórteres de imagem – 8 das muitas lutas a travar

Os fotojornalistas e repórteres de imagem enfrentam dificuldades e questões específicas a que a Lista A – Aos Jornalistas, pelo Jornalismo, que conta com eles entre os seus candidatos, nomeadamente à Direcção, está atenta e lutará por resolver.

 

1 – Lutar pelo reconhecimento do jornalismo como profissão de desgaste rápido e redução da idade da reforma, especialmente quanto aos fotojornalistas e repórteres de imagem.

2 – Lutar contra a precariedade que, sendo transversal ao jornalismo em Portugal, afecta particularmente os fotojornalistas, e pela regulação dos direitos de autor destes profissionais sobre o seu trabalho, nomeadamente impedindo a venda de imagens a terceiros sem o consentimento do seu autor e a devida compensação.

3 – Lutar pela regulação e tabelamento do trabalho freelance de fotojornalismo, nomeadamente com a introdução de um valor digno no sentido de valorizar a profissão, combater a precariedade e fazer reflectir no valor a cobrar o material de trabalho e a cedência do direito de utilização das imagens.

4 – Zelar pelo cumprimento do contrato colectivo de trabalho e, no mínimo, da tabela salarial respectiva, para os fotojornalistas que integram os quadros das empresas.

5 – Fiscalizar a obrigação de as empresas facultarem o material necessário para o bom desempenho da profissão.

6 – Zelar pelo cumprimento do código deontológico dos jornalistas pelos fotojornalistas e repórteres de imagem, sensibilizando-os para os deveres a que estão obrigados.

7 – Negociar com as entidades promotoras de eventos desportivos, nomeadamente a Liga e a Federação de Portuguesa de Futebol, um conjunto de normas e procedimentos que facilitem o trabalho dos fotojornalistas e não o dificultem, como acontece actualmente, e lutar pela salvaguarda dos direitos e segurança destes profissionais, que no exercício da sua profissão estão mais expostos, garantindo que agressões como a sofrida pelo nosso camarada Francisco Ferreira não passem impunes nem se repitam.

8 – Limitar e fiscalizar a utilização em peças jornalísticas de fotografias provenientes das redes sociais, o que tem contribuído significativamente para a desvalorização e precarização do trabalho do fotojornalista.

 

Uma lista de diversidade e renovação

A lista A – “Aos Jornalistas, pelo Jornalismo!” candidata às próximas eleições para os órgãos do Sindicato dos Jornalistas responde à necessidade, há muito sentida pela classe, de balancear renovação e experiência, sobretudo na Direcção, e de reflectir a diversidade dos meios de informação, dos territórios e dos que abraçaram o jornalismo como sua profissão.

Os candidatos à Mesa da Assembleia Geral, Direcção, Conselho Fiscal, Conselho Deontológico e Conselho Geral trabalham nas redacções de 25 órgãos de informação, mas há também jornalistas em regime independente (freelance) e reformados.

Trabalham no país real – em Lisboa e Porto, sem dúvida –, mas também em Angra do Heroísmo, Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Beja, Faro, Funchal e Ponta Delgada. Conhecem bem as realidades e problemas do trabalho nos grandes centros e nas regiões, muitas vezes de forma isolada.

Trabalham em televisão, em rádio, na agência de notícias, em jornais e revistas convencionais e digitais, pertencem a uma realidade transversal de problemas do exercício da profissão – das carreiras travadas por novas e velhas “crises” à precariedade sob diversas formas, passando por desafios à deontologia tantas vezes no fio da navalha (e por vezes ilegítimas) e pela degradação das condições de trabalho.

Quando falam das suas experiências, sabem o que dizem e têm a consciência dos caminhos que é necessário traçar para melhorar as condições dos jornalistas e reforçar o Jornalismo como função essencial à Democracia.

Têm carreiras mais ou menos prolongadas, experiências, perspectivas e mundividências diversas, pertencem a gerações diferentes. Há bastantes jovens a prometer mais futuro para esta classe e para este Sindicato: onze candidatos estão na “casa” dos sete mil em termos de número de associado, o que reflecte bem a sua juventude; seis deles são candidatos à Direcção! E há seniores a garantir que a memória não se perde e que a experiência é transmitida. Estão todos disponíveis para o combate pela causa sindical e em defesa da unidade dos jornalistas.

 

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