Quatro jornalistas do Iémen foram condenados à morte por um tribunal de Saná. Abdulakhleq Amran, Akram Al-Waledi, Hareth Humaid e Tawifq Al-Mansoori foram detidos em junho de 2015 na capital do país.
Segundo a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), a condenação à morte foi agora determinada em tribunal como consequência das reportagens sobre a violação dos direitos humanos naquele país cometidas pelas forças houthis.
Com o objetivo de salvar a vida aos quatro profissionais, a FIJ e o Sindicato dos Jornalistas do Iémen (siglas em inglês IFJ e YJS) lançam uma carta aberta pedindo a libertação dos jornalistas e apelam à comunidade internacional para que se una de modo a que o enviado especial das Nações Unidas para o Iémen pressione os houthis, que controlam o norte do país, a libertarem os jornalistas condenados.
O SJ associa-se à campanha lançada e apela aos seus associados que partilhem e assinem a carta aberta referente a este caso.
Para mais informações sobre a campanha relativa a este caso, consulte aqui: https://www.ifj.org/actions/ifj-campaigns/yemen-4-journalists-on-death-row.html
Várias zonas do norte do Iémen, incluindo a capital, foram ocupadas pelos Houthis em 2014. Desde 2015 que a aliança árabe interveio militarmente no país a favor do Governo iemenita, reconhecido internacionalmente.
A guerra civil no Iémen já fez mais de 100 mil mortos e provocou uma das maiores crises humanitárias com milhões de pessoas sem alimentos. O país é considerado um dos mais perigosos do mundo para jornalistas.