Cerca de 90 por cento dos responsáveis por assassínios de jornalistas registados entre 2006 e 2018, em todo o mundo, nunca foram punidos, segundo a agência da Organização das Nações Unidas para a Cultura, a Educação e Ciência (UNESCO).
O relatório refere ainda que os jornalistas locais que trabalham temas relacionados com corrupção e política representam 93 por cento dos assassínios dos últimos dez anos.
Ao mesmo tempo, destaca-se que este tipo de crime aumentou 18 por cento entre 2014 e 2018, face aos cinco anos precedentes.
A propósito do mesmo tema, a Federação Internacional de Jornalistas lança uma campanha de três semanas – que começa no dia 2 e se prolonga até 23, data de um massacre nas Filipinas, que vitimou 32 profissionais dos media – para expor os níveis de impunidade para crimes contra jornalistas e a ausência de ação internacional para combater a maré de aumentos de ameaças e abusos contra jornalistas em todo o mundo.
A campanha da FIJ vai concentrar-se em cinco países: Palestina, Peru, Filipinas, Somália e Ucrânia, onde têm sido elevados os níveis de impunidade para abusos, detenções, prisões, ataques e assassínios de Jornalistas.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row]