Até aqui, recordou, o fundamental na UE eram os resultados – mais emprego, mais riqueza, mais investimentos, sobretudo económicos.
Porém, considera, “temos de passar a olhar mais para as pessoas”, porque “a Europa será a Europa das pessoas ou não será”.
Reconhecendo que o Brexit “tem levado imensa energia que podia estar a ser canalizada para outras coisas”, a secretária de Estado realçou que o importante é definir uma agenda estratégica “Que Europa queremos para o futuro? Uma Europa competitiva, justa e solidária, segura, sustentável e amiga do ambiente, e influente no contexto internacional”, resumiu.
Os desafios da digitalização, das alterações climáticas, do envelhecimento da população, da regulação da globalização, nomeadamente do emprego, e da segurança das fronteiras externas “só podem ser resolvidos no contexto europeu”, assinalou.
No comentário crítico à masterclass da secretária de Estado, Nuno Barraco, jornalista no Linhas de Elvas, alertou para a importância do voto nas eleições europeias de 26 de maio.
Recordando a “sondagem preocupante” sobre o nível de abstenção, o jornalista falou do “sentimento de que o voto não vai alterar nada” e da “desconfiança em relação ao sistema político”, assumindo a “responsabilidade da comunicação social”.
Já o aluno Rui Godinho recordou as vantagens da mobilidade europeia para os estudantes. “A abstenção nunca vai ganhar eleições”, sustentou, no seu comentário crítico.
Preocupado com a desinformação, apelou aos estudantes na assistência que não permitam que conteúdo não verdadeiro os influencie. “Os jovens têm que saber o que estão a consultar e o que estão a ler e ver”, alertou.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]