Questões como o direito ao bom nome a à preservação da imagem são abordadas no livro “Jornalistas e Tribunais”, que Sofia Pinto Coelho lança dia 31 de Março, pelas 18h30, na Livraria Bertrand do Centro Comercial Picoas Plaza, em Lisboa.

Editada pela Quetzal, a obra – que é definida como um guia de procedimentos para a cobertura jornalística de casos judiciais – será apresentada pelo juiz conselheiro José Manuel Cardoso da Costa.

Um fotógrafo pode retratar Bárbara Guimarães a sair de casa com o filho ao colo? E um sem-abrigo a dormir na rua? O sketch “Santana copos” é sátira ou difamação? O nome de um médico acusado de negligência deve ser divulgado? – são alguns dos aspectos focados na obra.

O razão pela qual o “Tal&Qual” tem de pagar 20 mil euros a Catarina Furtado e o motivo que levou Marcelo Rebelo de Sousa a ser condenado por difamação são outros dos casos mencionados.

“Jornalistas e Tribunais” visa mostrar que nem sempre é fácil traçar as fronteiras do direito à imagem, à vida privada e ao bom nome, sobretudo quando também é necessário assegurar a liberdade de imprensa e o direito à informação.

Sofia Pinto Coelho, licenciada em Direito, percorre ainda, no seu estudo, uma série de exemplos, do caso Aquaparque ao escândalo da Casa Pia, todos eles acompanhados da informação judicial aplicável.

O inquérito criminal e a difamação, o segredo profissional e o segredo de justiça são igualmente abordados no livro, onde se reúnem também sentenças que tentam mostrar como funciona a lei e como se actua concretamente.

A obra de Sofia Pinto Coelho, que ingressou no jornalismo através do Expresso (1987), sendo agora apresentadora do programa “Falar Direito” na SIC Notícias, inclui ainda um glossário e uma lista de endereços úteis.