SJ repudia novo despedimento colectivo na Cofina

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considera inaceitável e incompreensível que o lucrativo grupo Confina tenha iniciado mais um despedimento colectivo nas suas publicações, abrangendo oito trabalhadores, três dos quais jornalistas, quando ainda recentemente recrutou pessoal para o seu canal de televisão por cabo.

Em comunicado, que a seguir se transcreve, o SJ advoga que, a ser mesmo necessário reestruturar as revistas em causa – “Máxima”, “TV Guia” e “Flash” – a Cofina deve afectar aos outros órgãos de informação de que dispõe a força de trabalho ao seu serviço.

Comunicado

SJ contra novo despedimento colectivo na Cofina

1. A empresa Edirevistas, do lucrativo grupo Cofina, iniciou mais um despedimento colectivo, abrangendo mais oito trabalhadores, três dos quais jornalistas ao serviço das revistas “Máxima”, “TV Guia” e “Flash”, depois de há quatro meses ter desencadeado um processo semelhante na revista “Automotor” de 11 trabalhadores, dos quais cinco Jornalistas.

2. O Sindicato dos Jornalistas considera que o despedimento colectivo é completamente inaceitável e incompreensível num grupo que, além de lucrativo, efectuou recentemente importantes investimentos num canal de televisão por cabo e recrutou para o efeito um elevado número de trabalhadores.

3. De facto, mesmo na hipótese de ser necessário proceder a qualquer reestruturação, a Cofina dispõe de outros órgãos de informação – inclusivamente o mais recente, a CMTV – aos quais pode afectar força de trabalho das publicações atingidas.

4. O SJ, que está a prestar apoio aos sócios abrangidos, reafirma a sua solidariedade para com os jornalistas e outros trabalhadores abrangidos por este processo injusto e inaceitável e apela aos camaradas ao serviço dos vários órgãos de informação do grupo Cofina para que se organizem no seu sindicato em defesa de todos os postos de trabalho.

Lisboa, 26 de Março de 2013

A Direcção

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