SJ apoia manifestações pela paz

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) juntou a sua voz às de todos os que se manifestam hoje, 15 de Fevereiro, num protesto planetário pela paz e contra a guerra. Na sua mensagem, o SJ salienta o papel dos jornalistas na actual situação de crise mundial.

“Milhões de pessoas unem-se hoje, em inúmeros países, num apelo pela Paz e pela concórdia entre os povos. Trata-se de um apelo urgente, que convoca o melhor das boas-vontades para uma caminhada contra uma guerra que muitos consideram injusta”, lê-se na mensagem da direcção do SJ.

O sindicato “condena a atitude belicista e imperial do Governo dos EUA e de igual modo o desprezo com que Saddam Hussein trata o seu próprio povo”, lembrando que os Estados Unidos e outras potências ocidentais foram cúmplices do regime de Bagdad e “não podem descartar-se da responsabilidade histórica de conduzir o diferendo a um compromisso pacífico”.

É o seguinte o texto integral da mensagem do Sindicato dos Jornalistas:

Mensagem pela Paz

“Milhões de pessoas unem-se hoje, em inúmeros países, num apelo pela Paz e pela concórdia entre os povos. Trata-se de um apelo urgente, que convoca o melhor das boas-vontades para uma caminhada contra uma guerra que muitos consideram injusta.

“Testemunhas dos horrores das guerras e do sofrimento humano, os jornalistas não são insensíveis às consequências dramáticas da decisão de usar a violência, nem podem ficar indiferentes à iminência da deflagração de um novo conflito armado de efeitos imprevisíveis.

“Lutando por uma informação livre, os jornalistas sabem que estão a promover a consciência dos povos e que a liberdade de expressão é a maior arma contra a tirania.

“Consciente da complexidade do momento presente, e procurando interpretar o que de essencial comungam as diversas sensibilidades dos profissionais de informação, o Sindicato dos Jornalistas junta a sua voz às de todos aqueles que têm a esperança de que a Paz seja vencedora.

“O SJ condena a atitude belicista e imperial do Governo dos EUA e de igual modo o desprezo com que Saddam Hussein trata o seu próprio povo. Mas considera que nem os Estados Unidos nem outros países ocidentais cúmplices da instalação e manutenção da ditadura iraquiana podem descartar-se da responsabilidade histórica de conduzir o diferendo a um compromisso pacífico.

“O Sindicato dos Jornalistas saúda todas as manifestações que representem uma mensagem de esperança na Humanidade e uma expressão da boa vontade entre os governantes das nações, em especial daquelas que estejam potencialmente envolvidos no conflito.

“Somos pela Paz contra todas as guerras.”

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