Sindicato lamenta a morte do jornalista Fernando Valdez

O Sindicato dos Jornalistas lamenta a morte do jornalista Fernando Valdez. Com carreira feita na Agência Lusa, foi sempre um homem e um jornalista presente e disponível para o SJ.

Fernando Valdez morreu esta madrugada, num hospital em Lisboa, na sequência de problema respiratórios, segundo confirmou a filha, à Agência Lusa.
Fernando Valdez tinha 73 anos. Foto: Arquivo Global Imagens

Fernando Valdez nasceu em 2 de setembro de 1949, em Peniche. Cursou Engenharia Química no Instituto Superior Técnico, onde foi dirigente estudantil.

Iniciou a carreira profissional em 1973 nas Publicações Nova Idade na área do turismo. Em 1975 ingressou na Agência ANI daí transitando para a ANOP e posteriormente para a Lusa, onde integrou várias editorias, nomeadamente Economia, Nacional, País, África e Desporto.

Saiu da agência para a pré-reforma em 2015, após 40 anos de serviço e dedicação. Foi membro do conselho de redação da Lusa durante vários anos e um dos subscritores do primeiro Acordo de Empresa. Reconhecido como um “homem bom”, foi ainda dirigente sindical na Lusa.

Associado do Sindicato dos Jornalistas desde maio de 1975, Fernando Valdez foi membro do Conselho Geral do SJ de 1996 a 2008 e tesoureiro na Direção de 2010/2012, presidida por Alfredo Maia. Homem de valores, cuja integridade era elogiada e reconhecida, nunca deixou acompanhar o Sindicato dos Jornalistas, que aqui lhe presta homenagem, após anos de trabalho e colaboração.

Enquanto jornalista, Fernando Valdez colaborou ao longo dos anos em diversas publicações, de que se destacam o semanário “O Jornal”, o “Semanário Económico” (desde a sua fundação), revistas económicas “Classe” e “Exame”, revistas semanais “Sábado” e “Época”, jornais diários “Correio da Manhã”, “Diário de Notícias” e “Público”, além da revista Cadernos Empresariais.

Um percurso vasto e rico, que contempla dois prémios de jornalismo de seguros e o prémio de jornalismo económico do Instituto Nacional de Estatística (INE).

À família o SJ endereça as mais sentidas condolências, assim como aos camaradas que com ele privaram na Lusa e nos caminhos em que nos cruzámos. Um homem bom deixa sempre uma marca. E saudades.

O velório realiza-se na igreja S. João de Deus, na Praça de Londres, a partir das 17 horas de sábado, dia 29 de abril.

O funeral saí às 11h15 de domingo, dia 30 para o cemitério do Alto de S. João.

 

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