Provedor do “Público” promete esclarecimento e diálogo

O novo Provedor do Leitor do diário “Público”, o jornalista Rui Araújo, assinou a 8 de Janeiro o seu primeiro artigo, no qual afirma que tentará ”suscitar uma linha de esclarecimento e de diálogo pedagógico permanente, fazer do jornal uma obra aberta e interactiva entre quem o escreve e quem o lê”.

Rui Araújo acrescenta que procurará “debater questões específicas da prática jornalística em nome do mesmo acréscimo de transparência que pedimos aos outros e da promoção de uma cultura de cidadania. E nunca me esquecerei de que, apesar da competição, da pressão económica e da fragmentação do público, a liberdade de imprensa é o derradeiro esteio da democracia”.

O actual Provedor do Leitor do “Público”, com mandato para o ano de 2006, sucede no cargo a Joaquim Furtado (de Janeiro a Dezembro de 2004), a Joaquim Fidalgo (de Outubro 1999 a Setembro 2001) e a Jorge Wemans (de Fevereiro 1997 a Março 1998).

Quem é

Rui Araújo, de 51 anos, iniciou-se no jornalismo na Radio France Internationale, em Paris, onde foi correspondente da Anop. Foi também foi correspondente da RTP em Paris e Bruxelas.

Colaborou com a TSF, os semanários “O Jornal” e “Expresso”, o diário “Libération”, da RF1, a agência UPI e a CBS News. Em 1982, foi co-fundador da revista “Grande Reportagem”.

Trabalhou vários anos na RTP, de onde saiu durante o processo de rescisão de contratos lançado pela administração de Almerindo Marques, no governo de Durão Barroso.

Antes de aceitar o cargo de Provedor, Rui Araújo era colaborador do “Público” e do semanário francês “Le Point”. Tem-se dedicado também à escrita de livros de ficção.

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