Na morte de Carlos Gil

Ao tomar conhecimento da morte do jornalista Carlos Gil, que se encontrava gravemente doente, o Sindicato dos Jornalistas, a cujo Conselho Geral pertencia, emitiu um comunicado em que realça as suas qualidades humanas e profissionais, bem como a sua actividade pedagógica no quadro de formadores do Cenjor.

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) foi surpreendido, hoje, com a infeliz notícia da morte do fotojornalista Carlos Gil, apesar de o saber gravemente doente desde há algum tempo.

Em nome dos corpos gerentes do Sindicato, a Direcção manifesta o seu profundo desgosto pelo desaparecimento de um camarada que, além de estimado entre os jornalistas e o público, tinha emprestado a sua imensa generosidade a tarefas sindicais, sendo membro do Conselho Geral do SJ.

Carlos Gil, fotojornalista, como orgulhosamente sempre quis ser designado, embora tivesse escrito muitas das suas reportagens, nasceu em Mortágua, a 19 de Maio de 1937, e iniciou a profissão em 1969, no jornal «A Capital». Trabalhou também no extinto «Novidades» e nas revistas igualmente desaparecidas «Flama» e «Mais», tendo-se tornado freelancer, uma actividade em que se afirmou como verdadeiro decano. Nesta qualidade, realizou variadas reportagens em cenários dramáticos, algumas das quais deram lugar a belos livros de reportagem.

Homem apaixonado pela sua profissão e profissional apaixonado Carlos Gil cultivava um entusiasmo imenso pelo jornalismo, que transmitiu a inúmeros jovens. No momento em que a doença o assaltou, era formador no Centro Protocolar de Formação de Jornalistas (CENJOR) e orientava cursos de iniciação ao jornalismo em organizações não governamentais para a juventude.

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