Perceber o que a televisão digital vai exigiu dos profissionais para que o telejornalismo mantenha a primazia na divulgação de notícias é o objectivo do livro “Profissão: Jornalista de TV”, da autoria da brasileira Regina Villela e publicado pela editora Ciência Moderna.

Usando uma linguagem acessível para explicar os bastidores do universo televisivo, a autora aponta as perspectivas tecnológicas da televisão de alta definição e a forma como esta vai “transformar o telejornal em utilitário e o telespectador em usuário, criando um processo permanente de interactividade e retroalimentação”.

A autora reforça ainda a necessidade de reciclagem constante nas práticas jornalísticas, através do conceito que denomina de A3PDE – Aplicação, Perspicácia, Planeamento, Pesquisa, Desenvoltura e Entusiasmo, elementos sem os quais nada será capaz de ajudar o jornalista a compreender indícios noticiosos ou exercer funções essenciais do Jornalismo: responsabilidade social, liberdade de expressão e ética.

O livro custa 39,20 reais (15,50 euros) e está disponível em livrarias online brasileiras.

Formada em Comunicação Social, com especialização em Comunicação Empresarial, Regina Villela passou desde 1983 pelas redacções das estações de televisão Globo, Bandeirantes e Educativa, pelo jornal “O Globo” e pela Rádio MEC, tendo sido ainda assessora de imprensa do Tribunal de Contas do Estado/RJ; chefe de redacção do Canal Futura/SP.

Além disso é professora universitária, romancista, guionista e directora de programas de TV, palestrante, instrutora e autora do primeiro guia de media training publicado no Brasil: “Quem tem medo da Imprensa?”. É também consultora, coach de reportagem e criadora do curso Telejornalismo Aplicado.