Jornalistas do Chicago Tribune e do LA Times contestam administrações

No primeiro caso, profissionais estão prontos para a sindicalização; no segundo, foi denunciado um quadro de diferenças salariais que distinguem brancos de mulheres e negros.

Os profissionais do Chicago Tribune reuniram-se com a estrutura sindical NewsGuild-CWA e manifestaram-se prontos para a sindicalização, na sequência de despedimentos, reduções de benefícios e salários milionários pagos aos administradores.

De acordo com a Columbia Journalism Review (CJR), trata-se de uma tendência associada às limitações e aos cortes que estão a ser impostos aos jornalistas. “Há um movimento de revolta dos jornalistas que se traduz numa luta pela alma e pelo coração da profissão”, comentou Bernie Lunzer, presidente da NewsGuild-CWA, citado pela CJR. “Isso é bem evidente nas campanhas de sindicalização em curso, tal como sucede nas ações desafiadoras dos responsáveis pelo Denver Post e nas reações às exigências lamentáveis da Sinclair Broadcasting”, acrescentou.

Entretanto, no LA Times, num processo de venda ainda não concluído ao milionário Patrick Soon-Shiong, pouco depois de os trabalhadores votarem pela criação de uma estrutura sindical no periódico, foram reveladas disparidades salariais entre os 323 profissionais, tendo por base a questão de que “homens brancos ganham mais do que mulheres e negros”.

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