Jornalistas da TVI solidários com colegas de Coimbra

A redacção da TVI, em plenário realizado a 22 de Junho, aprovou uma moção de solidariedade com os jornalistas que trabalham para a estação televisiva em Coimbra, os quais se encontram em litígio com a empresa pelo reconhecimento dos seus direitos laborais.

A moção repudia o “tratamento intimidatório” de que estão a ser alvo os jornalistas em luta e apela à administração da TVI para que “intervenha no sentido de encontrar uma solução” para aqueles profissionais.

Esta situação, que afecta mais de uma dezena de jornalistas, está a ser acompanhada pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ). Em meados de Maio, o SJ denunciava em comunicado que os referidos jornalistas – alegadamente vinculados à produtora de televisão Televita, que diz ter sucedido à Emprin que, por sua vez, havia sucedido à Publimondego – vivem numa situação de instabilidade da relação laboral, agravada pelo sistemático atraso no pagamento dos salários.

É o seguinte o texto, na íntegra, da moção aprovada no plenário de redacção da TVI:

A redacção da TVI expressa a sua solidariedade para com os colegas de Coimbra que trabalham para a TVI há vários anos e que estão a atravessar, neste momento, um período de difícil e dura luta pelos seus legítimos direitos laborais.

Com remunerações em atraso e sendo, muitas vezes, obrigados a trabalhar em clara violação das leis laborais, os jornalistas que trabalham há vários anos para a TVI, em Coimbra, através da empresa Emprin, decidiram legitimamente iniciar uma luta pelos seus direitos. Em consequência, alguns deles afirmam estar a ser alvo de perseguições e ameaças. Por isso, a redacção da TVI quer igualmente manifestar o seu repúdio pelo tratamento intimidatório que está a ser dirigido a esses colegas.

A redacção da TVI lamenta que situações muitas vezes denunciadas nos serviços de informação da própria estação estejam agora a acontecer na Empresa e solicita à Administração da TVI que intervenha no sentido de encontrar uma solução. A redacção da TVI quer ainda lembrar que essas situações não se enquadram num Estado de direito democrático.

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