Jornalista reformado foi assassinado na Índia

KJ Singh e a sua mãe foram mortos em casa, no Punjab, na região noroeste do país. FIJ exige investigação urgente, detenção e castigo dos responsáveis.

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) condenou, de forma veemente, o assassínio de um jornalista reformado e da sua mãe no Punjab, região noroeste da Índia que faz fronteira com a área que tem o mesmo nome no Paquistão, além de exigir uma investigação urgente, detenção e castigo dos criminosos.

Revela a FIJ que KS Singh, de 64 anos, foi editor do jornal The Indian Express e trabalhou também para The Tribune e The Times of India, tendo sido encontrado esfaqueado, enquanto a sua mãe, de 92 anos, apresentava sinais de estrangulamento, na casa que partilhavam em Mohali, no Punjab. Segundo as autoridades, o carro e vários objetos de Singh foram roubados.

Na noite anterior ao seu assassínio, Singh terá contado a um irmão que vira um estranho a rondar a casa e que este teria mesmo tentado invadi-la.

Trata-se do terceiro assassínio de jornalistas na Índia só este mês, depois das mortes de Gauri Lankesh em Bengaluru (dia 5) e de Shantanu Bhomik em Tripura no passado dia 20. A FIJ indica que Singh é o sexto jornalista assassinado no país este ano.

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