Jornalista mexicano assassinado em Culiacán

Javier Valdez tinha 50 anos e é o quinto profissional da comunicação social vítima de assassínio este ano no México.

A organização Repórteres Sem Fronteiras diz que o México é o terceiro país mais perigoso do mundo para os jornalistas, a seguir à Síria e ao Afeganistão e a quinta morte de um profissional da comunicação social, registada na cidade de Culiacán, acrescenta argumentos àquela indicação. Desta vez, a vítima foi Javier Valdez, jornalista e escritor de 50 anos, morto com vários tiros.

Valdez trabalhava para o La Jornada e para o Ríodoce, além de colaborar com a agência France Presse no estado de Sinaloa, região noroeste do país. Segundo a imprensa internacional, Valdez foi fundamental, durante perto de 30 anos, para que se ficasse a saber mais acerca das movimentações do designado cartel de Sinaloa e de Joaquim “El Chapo” Guzmán, líder e fundador que se encontra a cumprir pena de cadeia nos Estados Unidos.

Em março houve três atos de homicídio de jornalistas e, no passado mês de abril, outro profissional dos media perdeu a vida de forma semelhante, mas o ano de 2016 permanece como período recordista em assassínios de jornalistas: 11.

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