Jornalista assassinado no México

Esqueda Castro era fotojornalista na secção policial do diário digital Vox Populi e foi encontrado morto em San Luis Potosí, depois de ter sido sequestrado por três homens que envergavam fardas da Policía Ministerial.

O fotojornalista Edgar Daniel Esqueda Castro foi encontrado morto no estado mexicano de San Luis Potosí, depois de ter sido sequestrado por três homens que vestiam uniformes da Policía Ministerial. Trata-se do 12º assassínio de jornalistas no México este ano e a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), além de condenar o ato, tem em curso uma campanha de pressão sobre o presidente, Enrique Peña Nieto, para que sejam tomadas medidas de combate a este flagelo.

Segundo a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), Esqueda Castro, repórter fotográfico na secção policial do diário digital Vox Populi, foi raptado na manhã da passada quinta-feira pelo referido trio, embora a Procuraduría General de Justicia del Estado, o diretor da Policía Ministerial e um responsável do governo tenham negado qualquer ação policial naquele sentido.

No dia seguinte ao rapto, o corpo de Esqueda Castro foi encontrado sem vida e amarrado junto a uma linha de comboios. Edgar Castro também desempenhava funções na rádio Metrópoli e no portal Infórmate San Luis, tendo apresentado há algum tempo uma queixa na Comissão estatal de Direitos Humanos e no Comité de Proteção a Jornalistas, na sequência de ameaças vindas da Policía Ministerial.

A FIJ está ainda a desenvolver contactos no sentido de que sejam incluídas cláusulas específicas sobre a questão dos Direitos Humanos na atualização do tratado de comércio entre México e União Europeia, cujas negociações decorrem.

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