INFORMAÇÃO AOS TRABALHADORES DA RDP

Em reunião de conciliação sobre o Acordo de Empresa (AE) realizada em 27 de Julho de 2001 no Ministério do Trabalho, a administração da RDP assumiu posições de intransigência prepotente, pelo que o Sindicato dos Jornalistas se dirigiu, em comunicado, a todos os trabalhadores daquela empresa pública.

Ontem, dia 27 de Junho, realizou-se no Ministério do Trabalho uma reunião de conciliação entre representantes do SJ, STT, SNET, SMAV e RDP.

Dando mais uma vez prova da sua total indisponibilidade para o diálogo, a RDP rejeitou qualquer entendimento com os Sindicatos representativos da esmagadora maioria dos trabalhadores da empresa.

Como ficou expresso em acta, a RDP não só afirmou que «não havia qualquer possibilidade de acordo» relativo ao AE, como recusou a possibilidade de vir a apreciar novas propostas que os Sindicatos pudessem apresentar sobre essa matéria.

Esta posição de intransigência da RDP, reveladora do carácter prepotente da sua administração, foi antecedida por uma afronta aos jornalistas e ao seu Sindicato.

Com efeito, em ponto prévio à reunião, a RDP questionou a «presença e participação» do Sindicato dos Jornalistas, por considerar que o SJ «não é parte legítima» nas conversações, por não ser subscritor do AE da RDP.

Esta posição da RDP, sem qualquer suporte legal, denota a ausência do mais elementar civismo. De facto, não só o SJ foi expressamente convidado pela RDP a participar nas negociações para a revisão do AE, como a própria empresa excluiu outra sede de negociação.

Acresce que o SJ apresentou em tempo oportuno uma proposta própria e acompanhou, por acordo das restantes estruturas, o processo negocial conjunto com vista a um texto comum.

A tentativa de afastamento do SJ da conciliação – pedida de resto também pelo SJ – foi repudiada pelos restantes Sindicatos, o que nos apraz registar.

Face à intransigência da RDP, não resta ao SJ e ao STT outra alternativa a não ser prosseguir o processo pelas vias consideradas adequadas para a defesa dos interesses dos trabalhadores.

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