O Sindicato dos Jornalistas interveio activamente na defesa dos jornalistas. A acção sindical e a perseverança dos trabalhadores fez a força.
Desde quarta-feira, dia 3, que se encontram pagas todas as compensações e créditos laborais aos jornalistas associados do Sindicato dos Jornalistas (SJ) que viram os seus contratos terminar por causa do fecho das empresas detentoras dos jornais i e Sol.
Desde 30 de Novembro de 2015, data da infelizmente famosa reunião entre a administração e os seus trabalhadores, o SJ interveio activamente na defesa dos jornalistas, lutando contra uma situação no mínimo sui generis e extremamente adversa.
O SJ organizou sessões de esclarecimento jurídico e abriu as portas a plenários de trabalhadores que, com o apoio do gabinete jurídico, desenharam respostas às situações que iam aparecendo, garantindo que as indemnizações e os créditos salariais seriam pagos.
Apesar das condições difíceis, a união e perseverança dos trabalhadores fez a força.
Ultrapassámos juntos as agruras do encerramento de várias empresas, verificado em 15 dias, que implicou a cessação abrupta de mais de uma centena de contratos de trabalho. Tudo isto enquanto ao lado – literalmente no andar de cima – os mesmos títulos, Sol e i, continuavam a ser editados e publicados, com menos jornalistas e menos direitos.
Para o SJ, o desfecho desta luta tem por isso um amargo de boca: a situação de desemprego de dezenas de jornalistas. E essa é uma notícia que não gostamos de dar. Ainda assim, julgamos importante assinalar aquilo que se conseguiu com a acção sindical e a união das pessoas.
O SJ continua à espera que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social responda à queixa apresentada a 4 de Dezembro, na qual o SJ contesta a divulgação nos sites dos jornais Sol e i da gravação da reunião de despedimento dos trabalhadores.
