FEJ realiza inquérito sobre freelancers na Europa

Organização pretende saber quem são, quais as condições de trabalho de que dispõem, necessidades, expetativas e formas como lidam com a incerteza e a precariedade.

A Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) vai realizar um inquérito para ficar a conhecer melhor a situação dos freelancers na Europa.

Na assembleia anual que hoje termina em Bucareste, os responsáveis da FEJ anunciaram o i-WIRE, primeira sondagem à escala europeia que vai procurar responder a questões acerca dos freelancers como: quem são, quais as condições de trabalho de que dispõem, necessidades, expetativas e formas como lidam com a incerteza e a precariedade. O objetivo principal do estudo é “dispor de uma panorâmica acerca do universo dos freelancers e, em seguida, usar os dados do modo mais eficaz possível para influenciar políticas da União Europeia neste campo”

Aconselhando todos os seus filiados e freelancers europeus a preencher o questionário, apoiado pela União Europeia e construído por universidades e fundações, a FEJ indica que este se destina “a todos os profissionais que trabalhem numa base independente, mas também aqueles que, agindo como freelancers, alternam esse estatuto com trabalho assalariado e outros que, escolhendo para quem prestam trabalham de forma independente, ainda assim acedem a condições de trabalho assalariado”.

A FEJ destaca que o questionário, de caráter anónimo, não demora mais de um quarto-de-hora a ser respondido. Ao mesmo tempo constata que “este dinâmico setor do atual mercado de trabalho continua a ser menosprezado nas estatísticas oficiais, mal entendido na sua complexidade e, de uma forma geral, negligenciado quer nas políticas nacionais, quer de um ponto de vista europeu”. Além disso, “embora haja quem trabalhe como freelancer de forma consciente com o intuito de fazer escolhas de acordo com as suas paixões, outros são obrigados a escolher esta forma de trabalho. Os trabalhadores independentes movimentam-se segundo diferentes tipos de contrato e rendimentos variáveis, proteção social fragmentada ou inexistente e num vasto âmbito de setores económicos e profissionais”.

É possível aceder ao questionário aqui.

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