FEJ e FIJ pedem à União Europeia proteção para os jornalistas

Carta aberta, assinada por diversas organizações de media, foi dirigida a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia.

A Federação Europeia e a Federação Internacional de Jornalistas (FEJ e FIJ, respetivamente) endereçaram uma carta aberta a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, solicitando que “a União Europeia tome medidas para a proteção dos jornalistas e para acabar com a impunidade” em solo europeu.

FEJ e FIJ são co-signatárias, ao lado de 15 outras organizações ligadas à liberdade dos media, de um documento que considera urgentes as medidas, na sequência dos assassínios do jornalista eslovaco Jan Kuciak e da jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia.

A missiva refere que estes assassínios de “profissionais que divulgaram trabalhos sobre corrupção, crime organizado e abuso de poder nos seus países” são “inaceitáveis”.

A carta indica que “a segurança dos jornalistas é uma pré-condição para o bom jornalismo que serve sociedade e audiências. As democracias europeias não podem prosperar quando os jornalistas são silenciados e não podem informar as populações sobre importantes desenvolvimentos e chamar à responsabilidade os detentores de poder”.

As organizações ligadas à liberdade dos media pedem que a União Europeia “mantenha contactos regulares com as autoridades eslovacas e maltesas para garantir que as investigações são completas, rigorosas e independentes como forma de combater as elevadas taxas de impunidade num mundo em que um jornalista é morto a cada cinco dias com quase total impunidade”.

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