Direitos de autor preocupam representantes dos média e editores

A Associação Mundial de Jornais (WAN) e elementos das indústrias de jornais, revistas e livros decidiram juntar-se para analisar formas de garantir o respeito pelos direitos de autor e melhorar as relações entre os produtores de conteúdos e os motores de busca e agregadores de notícias que actuam na Internet.

O grupo de trabalho pretende examinar novos padrões e políticas que formalizem relações comerciais entre as duas partes, pois, se é certo que os motores de busca e agregadores de notícias aumentam o tráfego dos sítios das editoras, também é verdade que o modelo de negócios destes encara, em grande medida, os conteúdos como gratuitos.

“O Google, o Yahoo e outros motores de busca não são uma nova raça de benfeitores sociais de informação. São garantidamente organizações comerciais e não novos Robins dos Bosques”, afirma Gavin O’Reilly, presidente da WAN e líder do grupo de trabalho, manifestando-se preocupado com o comportamento de muitos motores de busca quando confrontados com as exigências de censura de regimes repressivos.

A primeira reunião do grupo de trabalho agora criado incluiu representantes da WAN, do Forum Mundial de Editores (WEF), da Associação Internacional de Editoras (IPA), da Federação Internacional da Imprensa Periódica (FIPP), da Associação Europeia das Editoras de Jornais (ENPA), do Conselho de Editoras Europeias (EPC), da Federação Europeia de Editoras de Periódicos (FAEP) e das organizações francesas SPMI, AFP, SPP e SPQR.

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