Os cinco diários generalistas portugueses venderam, em média, menos 7287 exemplares por dia em 2010, o que representa uma quebra de 3%, de acordo com o relatório anual da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).

De acordo com o documento, o “Correio da Manhã” foi a única excepção, tendo registado um crescimento de 6%, para uma circulação paga de, em média, 125 416 exemplares diários.

Em média, por comparação com 2009, o jornal “i” foi o mais afectado, sofrendo uma quebra de 26% (passou a vender 9467 exemplares por edição), seguindo-se o “Diário de Notícias”, com uma perda de 10% (baixou para os 29374 jornais por dia), o “Público”, que teve um recuo de 9% (34 061 cópias vendidas por edição) e o “Jornal de Notícias”, que desceu 5% (84 670 jornais vendidos diariamente).

Quanto às publicações generalistas semanais, o jornal “Expresso” lidera as vendas com uma média de 108 923 exemplares por edição (apesar da perda de 2% face ao ano transacto), seguindo-se a revista “Visão” com 101 634 exemplares por semana (mais 1% do que em 2009).

A “Sábado” vendeu 74 845 exemplares semanais (uma quebra de 4%), enquanto o “Sol” se ficou pelas 41 969 cópias por edição (menos 5% do que no ano anterior). Por fim, a “Focus” vendeu uma média de 14 242 revistas por semana, o que, apesar de a deixar no fim da tabela, representa um crescimento de 45% para a publicação.