Deontologia 6 – Por um Jornalismo ético

Os candidatos da lista A – Unidade e Participação não renunciam ao velho e “sagrado” princípio de que a deontologia do jornalismo é tarefa da incumbência dos próprios jornalistas e das suas organizações de classe.

É por isso que se candidatam: para contribuir para tornar o Conselho Deontológico mais actuante e mais prestigiado, tanto junto dos sócios e da classe em geral, como do público e das instituições, projectando na sociedade a imagem real de uma profissão que se quer balizada por altos níveis de exigência ética.

Ao proporem a participação do CD “em parcerias sociais destinadas a promover o respeito ético e deontológico da informação e dos media”, os candidatos da lista A não sugerem alguma forma de renúncia dos jornalistas à sua autorregulação. Pelo contrário, as parcerias sociais não são formas de diluição dos valores do jornalismo, antes exigem dos jornalistas uma autorregulação mais ativa e uma consciência clara das suas responsabilidades sociais.

Um diálogo mais estreito com a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, sempre no respeito pelas atribuições, competências e autonomia de cada um, é um campo que deve ser explorado.

A eventual recuperação da discussão com vista à criação de um Conselho de Imprensa com a participação paritária dos jornalistas e das empresas, tendo como objeto a promoção do Jornalismo ético e responsável, é outro campo para abrir sem preconceitos.

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