Cinquenta jornalistas assassinados nos últimos seis meses

Mais de metade morreram em apenas quatro países. México, Afeganistão e Iraque são os mais perigosos para a atividade jornalística, de acordo com a Press Emblem Campaign.

Entre janeiro e junho deste ano foram mortos cinquenta jornalistas no exercício da sua atividade em 18 países, segundo os dados divulgados pela organização Press Emblem Campaign (PEC), a qual indica também que México, Afeganistão e Iraque são os mais perigosos para os profissionais de comunicação social – desde o começo do ano assinalaram, respetivamente, nove, sete e seis vítimas mortais.

A informação da PEC indica ainda que mais de metade foram assassinados em apenas quatro países. Na comparação com o mesmo período de 2016 regista-se uma descida de 32% das vítimas, uma vez que, nessa altura, estavam contabilizados 74 mortos dos 156 que se verificaram no total do ano.

Para Blaise Lempen, secretário-geral da entidade, a diminuição de vítimas fica a dever-se “aos numerosos encontros e reuniões dedicados a questões de segurança dos jornalistas, mas também à adoção e aplicação das resoluções da ONU e às medidas adotadas para melhorar a formação e a proteção”.

Entre países com registo de vítimas mortais na classe jornalística no período assinalado estão o Paquistão (cinco), Rússia e Iémen (três cada), República Dominicana, Guatemala, Índia, Peru e Filipinas (dois), Bangladesh, Birmânia, Honduras, Maldivas, Nigéria, Síria e Turquia (um).

O relatório da PEC pode ser lido aqui.

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