FIJ e FEJ exigem investigação de morte de uma jornalista em submarino

Kim Wall deslocara-se a bordo do submarino Nautilus e não voltou dessa viagem, tenso sido dada como desaparecida no passado dia 10.

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) lamentaram a morte da jornalista sueca Kim Wall, a bordo de um submarino civil na Dinamarca, exigindo às autoridades uma investigação “profunda e completa” sobre o assunto. Esta exigência surge na sequência de terem sido encontrados, na praia dinamarquesa de Amager, restos mortais identificados como pertencendo a Wall.

O desaparecimento da jornalista de 30 anos foi comunicado no passado dia 10, depois de não ter sido concretizado o seu regresso a terra após a deslocação ao Nautilus, na companhia do inventor deste submarino, Peter Madsen.

Wall, que trabalhou para media como “The Guardian”, “The New York Times” ou “The South China Post”, realizava um trabalho de pesquisa acerca da construção do submarino que Madsen conseguiu em 2008 como resultado de uma operação de crowdfunding.

Já detido pela polícia dinamarquesa, Madsen começou por negar qualquer ligação ao caso, mas acabou por confessar que Kim Wall sofrera um acidente a bordo e o seu corpo fora lançado ao mar.

Partilhe