Uma dúzia de jornalistas sequestrados no Iraque

Doze trabalhadores dos média estão sequestrados no Iraque, alguns dos quais há mais de um ano, denuncia a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), revelando-se muito preocupada com o destino destes reféns depois de terem sido recentemente encontrados os corpos sem vida de dois camaradas de profissão que tinham sido raptados.

“Há um nível de violência sem precedentes contra o pessoal dos média no Iraque. Eles são seguidos, raptados, torturados e executados de forma cobarde, e os raptores nunca são presos”, afirma a organização, instando o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki a mobilizar o seu governo no sentido de proteger os jornalistas e impedir o seu assassinato.

Sequestrados no Iraque desde 2006 estão os jornalistas da Sumariya TV, Rim Zeid e Marouane Khazaal (raptados a 1 de Fevereiro); o contabilista da AFP, Salah Jali al-Gharraoui (raptado a 4 de Abril); o repórter da AFP, Bilal Abdelrahman Al-Obeidi (raptado a 14 de Agosto); o jornalista da Dijla, Mohammed Abderrahmane (raptado em meados de Setembro de 2006); e Samir Ali Saoud, editor-adjunto do Sada Bagdad (raptado no dia de Natal).

Já em 2007 foram sequestrados o contabilista do “Al Sabah”, Akil Admane Majid (9 de Janeiro); o jornalista do “Al-Dawa”, Karim Sabri Sharar Al-Roubaï (11 de Janeiro); o funcionário da Al-Hurra, Ihab Mohammed (a 14 de Fevereiro); o jornalista do “Al-Diyar”, Talal Hachim Birkdar (3 de Março); e ainda Karim Manhal e Thamir Sabri, respectivamente pivot e motorista da Radio Dijla (sequestrados a 17 de Março).

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