Trabalhadores da RTP querem reunião com o ministro

A Frente Comum sindical da RTP foi mandatada pelo plenário de trabalhadores para solicitar ao ministro Morais Sarmento uma audiência, após uma reunião inconclusiva com a administração da empresa, que disse “estar dependente da decisão política a tomar pelo Governo”.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da empresa e a Comissão de Trabalhadores reuniram pela primeira vez com o Conselho de Administração, em 3 de Outubro.

Os administradores não foram capazes de dar informações concretas sobre a reestruturação da RTP e as suas implicações, alegando que o modelo a implementar depende da decisão política do Governo.

Reunido após o encontro, o plenário dos trabalhadores da RTP mandatou a Frente Comum para pedir uma audiência, com carácter de urgência, ao ministro da Presidência, Morais Sarmento. Os trabalhadores não aceitam ficar à margem das decisões e exigem que o modelo para o futuro da empresa seja definido com a Frente Comum.

Na sequência destes acontecimentos, a Frente Comum das ORT emitiu um comunicado cujo teor integral é o seguinte:

Comunicado

“Teve hoje lugar a primeira reunião entre a Frente Comum das Organizações Representativas dos Trabalhadores da RTP e o Conselho de Administração.

“Esta reunião teve a seguinte ordem de trabalhos, proposta pela Frente Comum das ORT:

1. processo de rescisões

2. reestruturação da RTP, suas implicações para o futuro dos trabalhadores e o SPT

3. acordo de empresa

4. património da RTP

“Mais uma vez o CA não foi capaz de avançar com informações concretas sobre o modelo que pretende implementar na empresa, alegando estar dependente da decisão política a tomar pelo Governo.

Perante isto, os trabalhadores reunidos em plenário, decidiram mandatar a Frente Comum das ORT para:

1. “Solicitar junto do Sr. Ministro da Tutela uma audiência com carácter de urgência;

2. “Exigir do Conselho de Administração da RTP a revisão do prazo estabelecido para o processo de adesão ao plano de rescisões, de forma a que estes fiquem dependentes do projecto a apresentar pelo Governo, e depois de definido e discutido com a Frente Comum das ORT o modelo a implementar na empresa.”

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