SOLIDARIEDADE COM O CABO JOSÉ ALHO E A APG

Perante o procedimento disciplinar de que foi alvo o cabo da GNR, José Alho, por declarações prestadas aos jornalistas na qualidade de dirigente da Associação Profissional da Guarda, o SJ condenou publicamente tal procedimento, em defesa da liberdade de expressão e do indeclinável direito de informar e ser informado sem o recurso a fontes anónimas.

1.Ao tomar conhecimento de que profissionais da Guarda Nacional Republicana se encontram reunidos em solidariedade com um dirigente da Associação Profissional da Guarda (APG) alvo de procedimento disciplinar, a Direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) não pode deixar de associar-se a esta iniciativa.

2.O dirigente da APG José Alho é acusado de ter cometido um delito que, pela sua natureza e significado, convoca a solidariedade do SJ: representando a Direcção da sua Associação de classe e interpretando os sentimentos e opiniões dos seus camaradas prestou declarações a jornalistas.

3.Ao falar legitimamente em nome dos representados da sua Associação, o dirigente José Alho fez uso de um direito de que não pode ser excluído e contribuiu para que os jornalistas cumprissem a sua missão de informar.

4.O SJ considera que medidas disciplinares determinadas em razão do exercício de um mandato de representação não só tendem a fazer recuar dirigentes associativos para a trincheira das fontes anónimas, o que é inaceitável no contexto de liberdade que vivemos há 27 anos, mas também põem em risco a própria liberdade de expressão.

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