SJ junta-se a campanha internacional de solidariedade com jornalistas turcos

Sindicato dos Jornalistas enviou cartas a embaixadora da Turquia e primeiro-ministro de Portugal, denunciando perseguição contra a comunicação social.

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) juntou-se à campanha que Federação Internacional de Jornalistas e Federação Europeia de Jornalistas adoptaram em solidariedade com os jornalistas turcos, que estão a ser perseguidos e detidos, no contexto da purga que se seguiu à tentativa de golpe de Estado de 15 de Julho.
Nesse sentido, o SJ enviou hoje duas cartas, uma à embaixadora da Turquia em Portugal, Ebru Barutçu Gökdenizler, e outra ao primeiro-ministro português, António Costa, dando conta das suas preocupações face às violações da liberdade de imprensa em curso na Turquia.
Um decreto publicado a 27 de Julho pelo governo turco decretou o encerramento de três agências de notícias, 16 canais de televisão, 23 estações de rádio, 15 revistas, 45 jornais e de 29 editores e distribuidores.
Até 30 de Julho, 61 jornalistas foram detidos na Turquia, de acordo com a Plataforma para a Protecção e a Segurança de Jornalistas, do Conselho da Europa.
O Sindicato dos Jornalistas condena veementemente o encerramento de órgãos de informação e a detenção de jornalistas, sem qualquer direito a defesa, apelando a que governos e organizações internacionais exijam às autoridades turcas que reponham a normalidade para toda a imprensa do país.
O Sindicato dos Jornalistas insta os governos europeus a reagirem à purga em curso na Turquia, fazendo pressão diplomática, e recorda que o direito à informação é um dos pilares essenciais da democracia.
O Sindicato dos Jornalistas solidariza-se com todos os profissionais detidos e com todos os outros que estão impedidos do exercício pleno da sua profissão.

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