SJ condena agressão a jornalistas

Em mensagens dirigidas às federações belga e portuguesa de futebol, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) manifesta o seu mais vivo repúdio pelas agressões a pelo menos dois repórteres, ocorridas à chegada da selecção belga a Lisboa e atribuídas a membros da respectiva comitiva.

Em comunicado divulgado hoje, 23 de Março, o SJ sublinha “não só o carácter inaceitável de agressões a jornalistas em qualquer circunstância, mas também o facto de elas terem envolvido organizações desportivas que deveriam ser exemplares”.

No documento, que a seguir se transcreve na íntegra, o SJ apela ainda à criação das “condições adequadas, com vista à cobertura dos acontecimentos relacionados com o jogo de amanhã, a fim de que a segurança e a integridade dos jornalistas sejam devidamente protegidas.”

SJ pede intervenção das federações portuguesa e belga

1. O Sindicato dos Jornalistas transmitiu hoje à Federação Belga de Futebol o mais vivo repúdio pelas agressões a pelo menos dois repórteres atribuídas a membros da comitiva da sua selecção, à chegada, ontem, ao Aeroporto de Lisboa.

2. De igual modo, reconhecendo que os acontecimentos de ontem não são da responsabilidade da Federação Portuguesa de Futebol, o SJ solicitou-lhe que crie as condições adequadas, com vista à cobertura dos acontecimentos relacionados com o jogo de amanhã, a fim de que a segurança e a integridade dos jornalistas sejam devidamente protegidas.

3. O SJ solicitou também à Federação Belga que transmita instruções claras no sentido de garantir que, também pela parte da sua comitiva, sejam devidamente acauteladas as condições de trabalho dos jornalistas que fazem a cobertura da sua presença em Portugal.

4. Nas mensagens dirigidas a ambas as federações, o SJ enfatizou não só o carácter inaceitável de agressões a jornalistas em qualquer circunstância, mas também o facto de elas terem envolvido organizações desportivas que deveriam ser exemplares.

5. O SJ manifesta a sua solidariedade para com os jornalistas, que já apresentaram queixas contra os agressores – os quais já terão sido identificados – e disponibiliza-se para prestar o apoio que vier a ser necessário.

Lisboa, 23 de Março de 2007

A Direcção

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