Dos 65 jornalistas que morreram este ano, segundo relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras, 12 perderam a vida naquele país sob guerra civil. Este ano, com um total de 64 vítimas mortais entre profissionais dos media, foi o menos letal dos últimos 14.
A Síria continua a ser o país mais mortífero para os jornalistas, de acordo com o relatório anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), citado pela Agência Lusa: este ano, 12 profissionais de comunicação social, entre um total de 65 mortos, perderam a vida naquele país do Médio Oriente que se encontra em estado de guerra civil. Logo a seguir surge o México (11 vítimas), à frente de Afeganistão (nove), Iraque (oito) e Filipinas (quatro).
O documento revela que perderam a vida 50 jornalistas, sete bloggers e oito colaboradores de media, entre os quais 39 assassinados ou atacados de forma deliberada e 26 em pleno exercício de funções.
Para a RSF, a diminuição no número de vítimas mortais fica a dever-se “à crescente tomada de consciência da necessidade de melhor proteger os jornalistas e à multiplicação de campanhas lançadas por organizações internacionais e pelos próprios media”. E ainda porque “os países que se tornaram muito perigosos esvaziaram-se de jornalistas”, conforme sucede com Síria, Iraque, Iémen ou Líbia, “onde se verifica uma hemorragia da profissão”.