Sindicatos espanhóis protestam contra TV de Aragão

A Federação de Sindicatos de Jornalistas espanhola (FeSP), que reúne sete sindicatos, lamenta que, uma vez mais, se tente fazer crer que um serviço público de radiotelevisão pode manter-se quase exclusivamente à custa de subcontratados.

Em causa está a recém-criada televisão de Aragão, que tem um mínimo de cargos directivos e uma massiva contratação do resto da equipa através de produtoras, um modelo que a Federação acusa de ser dominante nas estações de radiotelevisão locais e sobretudo nas públicas das ilhas Canárias e Baleares.

Para a FeSP, deste modo não ficam asseguradas nem condições laborais dignas e estáveis, nem uma situação profissional em sintonia com a missão de serviço público, o que pressupõe mecanismos de defesa deontológica, inexistentes nas produtoras.

A Federação apela aos responsáveis políticos dos locais onde estas situações ocorrem para que garantam um modelo de serviço público rigoroso e isento, o que não é compatível com uma programação inteiramente da responsabilidade de produtoras, que podem estar submetidas a empresas com interesses económicos e políticos, o que compromete a liberdade informativa.

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