Necessidade de maior união entre os órgãos de comunicação social foi uma das conclusões do encontro que decorreu Famalicão.

Uma jornada de trabalho, entre a homenagem a velhos títulos e a procura de novos caminhos, dominou o I Encontro da Imprensa Regional, que decorreu em Vila Nova de Famalicão, durante este sábado, 17 de Outubro.

Do encontro, que contou com a presença de dezenas de jornalistas de outros tantos títulos (sobretudo do Norte do país), saiu reforçada a importância de uma maior união entre os diversos títulos, que chegam a milhares de leitores e empregam ainda centenas de profissionais.

O Sindicato dos Jornalistas – que integrou a Comissão de Honra deste encontro, tendo sido representado por Paula Sofia Luz, vogal da Direcção Nacional – recolheu ao longo do dia vários testemunhos de quem trabalha na linha de proximidade, ao mesmo tempo que contribui para uma maior coesão regional.

Ao cabo de muitas horas de partilha e discussão sobre os desafios que hoje se colocam à imprensa regional (a sofrer há anos os efeitos de várias crises, que não apenas a financeira), foi aos jornalistas que coube apresentar as conclusões deste encontro.

Apesar de todas as contrariedades, a imprensa regional “está viva e move-se”, disse uma das jornalistas a quem coube resumir os vários painéis discutidos ao longo do dia.

No encerramento, o presidente da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), sublinhou as contrariedades com que a imprensa regional lida diariamente, algumas delas comuns à imprensa nacional, tal como “a proletarização dos jornalistas, a par da profissionalização das fontes”.