Agentes federais revistaram o escritório e a casa do Conselheiro Especial norte-americano Scott Bloch, a 6 de Maio, para verificar se o responsável máximo pela protecção de fontes tinha destruído eventuais provas de que exercia retaliações contra o seu pr

As autoridades apreenderam computadores e documentos e o caso mereceu o seguinte comentário de Jeff Ruch, director-executivo da organização de fontes Public Employees for Environmental Protection: “É como descobrir que o chefe dos bombeiros da cidade é pirómano”.

As queixas contra Scott Bloch datam de 2005, altura em que trabalhadores do seu gabinete o acusaram de retaliar contra quem se opunha às suas políticas através de intimidações e transferências involuntárias. Bloch foi ainda acusado de se recusar a proteger trabalhadores federais alvo de discriminações baseadas na orientação sexual.

As várias acusações estão a ser investigadas pelas autoridades e, segundo a advogada Debra Katz, que representa os trabalhadores que apresentaram a queixa em 2005, a administração de George W. Bush “deveria dizer a este homem para se demitir”, uma vez que “o gabinete não protege as fontes e, como tal, não está a cumprir a sua missão”.