A Alta Autoridade do Audiovisual e das Comunicações (HAAC) do Togo suspendeu a 20 de Abril – e durante um mês – a Kanal FM, de Lomé, devido a um programa emitido dois dias antes chamado “Autópsia de uma Campanha Eleitoral”.

No referido programa, a estação acusou membros do partido no governo de vários abusos dos direitos humanos, alegou que a HAAC se tornara uma ferramenta do governo e denunciou a proibição da cobertura radiofónica da campanha eleitoral.

A HAAC reagiu acusando a estação de ser “tendenciosa, difamatória e insultuosa”, e criticou-a por “falta de ética jornalística” e por “não cumprir os avisos” de proibição de cobertura da campanha eleitoral, emitidos a 15 de Abril pela entidade reguladora.

Em declarações ao Comité para a Protecção dos Jornalistas, Modeste Messavussu Akué, director da Kanal FM, afirmou desconhecer o conteúdo total do programa até este ir para o ar e pediu desculpa pelas acusações feitas pelos seus jornalistas.