Protecção de crianças em seminário para jornalistas

A Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR) realiza, no dia 25 de Setembro, em Lisboa, um seminário sobre protecção da infância e o papel da comunicação social, destinado a jornalistas e a dirigentes de comissões de protecção de crianças e jovens.

O seminário, que vai decorrer no Centro Jean Monnet – Representação da Comissão Europeia em Portugal, na Rua do Salitre n.º 1 – 10º andar, em Lisboa, prossegue a reflexão iniciada no Porto, em Maio de 2007, e tem como tema “A cultura da infância numa sociedade democrática: contributos e responsabilidades. A mais valia da informação/comunicação”.

A iniciativa, de âmbito distrital, dá sequência ao projecto da CNPCJR de dinamização de seminários com o objectivo de “potenciar o papel informativo e reflexivo dos órgãos de comunicação social na construção social da realidade referente à protecção das crianças e jovens, em particular as que se encontram em risco ou perigo e à promoção dos seus direitos”.

Contando, mais uma vez, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, o seminário tem como destinatários os jornalistas, incluindo os que desempenham funções de chefia, e presidentes e secretários das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).

Nos trabalhos, serão analisados o percurso de um caso numa Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, o processo de cobertura jornalística de um caso de uma criança ou jovem em perigo, a responsabilidade dos meios de informação no sistema de promoção e protecção e, ainda, os direitos fundamenais à informação e privacidade (ver programa publicado como anexo).

As inscrições devem ser feitas directamente para a Comissão, através da ficha que publicamos em anexo, até ao dia 10 de Setembro.

Ao longo dos próximos anos, estão previstos outros seminários, de âmbito tendencialmente distrital, numa lógica de proximidade entre os órgãos de informação e as comissões de protecção locais, “promovendo a reflexão e a co-responsabilização na promoção comunitária de uma cultura da infância radicada no reconhecimento da criança como sujeito de direitos fundamentais e traduzida na efectiva concretização desses direitos”, explica a CNPCJR.

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