Prémio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha para Cláudia Henriques

A jornalista da TSF Cláudia Henriques foi distinguida, a 26 de Janeiro, com o galardão de rádio dos Prémios Internacionais de Jornalismo Rei de Espanha, que premiou o seu trabalho “Memória Magoada”, sonorizado por Herlander Rui e relativo ao primeiro aniversário dos atentados de 11 de Março de 2004 em Madrid.

O trabalho premiado tem uma duração de 30 minutos e exigiu um mês de preparação e 30 horas de montagem, um esforço que compensou, já que o júri o escolheu por unanimidade de entre as 40 reportagens radiofónicas oriundas da Península Ibérica e da América Latina que concorreram ao prémio.

Cláudia Henriques junta-se assim a um lote restrito de jornalistas portugueses premiados com este galardão: Emídio Rangel (1985), José Manuel Lopes (1990), Maria Augusta Silva (1993) e José Bastos Andrade (1998). Curiosamente, todos foram premiados na categoria de rádio excepto Maria Augusta Silva, que recebeu o prémio para jornalismo de imprensa.

A escultura e os seis mil euros em dinheiro que compõem o prémio ganho pela jornalista portuguesa serão entregues pelo próprio rei Juan Carlos numa cerimónia a realizar no final de Março no Palácio da Zarzuela, em Madrid.

Além de Cláudia Henriques, a 23ª edição do Prémio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha distinguiu igualmente os mexicanos Oscar Hernández Dorantes e José Santos Mondragón Barrientos (televisão), os espanhóis Eduardo Martín de Pozuelo Dauner e Iñaki Ellakuría (imprensa) e o peruano Roberto Guerrero Espinoza (fotografia). Nesta última categoria o júri atribuiu ainda uma menção honrosa à brasileira Teresa Maia.

O Prémio Iberoamericano, distinção maior deste concurso promovido anualmente pela agência EFE e pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional, coube às espanholas Carolina Gutiérrez-Cortines Naveda e Miriam Gidrón Sánchez, do diário “Expansión”, que irão receber uma escultura e 9 mil euros em dinheiro.

Partilhe