Na morte de Mário Lindolfo

O Sindicato dos Jornalistas tomou conhecimento, com profundo pesar, da morte do jornalista e realizador Mário Lindolfo, ocorrida hoje, 21 de Outubro, no Hospital de Torres em Mafra.

Nascido em Lisboa em 11 de Dezembro de 1941, iniciou-se no jornalismo em Lourenço Marques (actual Maputo), para onde foi em criança, tendo trabalhado nos jornais “Diário”, “Notícias” e “Tempo”.

De regresso a Portugal, ingressou nos quadros do “Sempre Fixe” como repórter fotográfico, de onde transitou para o “Diário de Lisboa”, na qualidade de redactor, trabalhando ou colaborando também no “Tempo Económico”, “Século Ilustrado”, “Sempre Fixe”, “Portugal Hoje” e “Expresso”.

Tendo entrado em 1979 na RTP, onde se manteve até à passagem à reforma, e onde se destacou com grandes reportagens premiadas (“Bairro Negro”, em co-autoria com Carlos Narciso, Prémio Gazeta 1985) e documentários (“Viagem no Tempo, à Procura do Socialismo 1993, em co-autoria com Alípio de Freitas), como recorda o “Expresso” em linha.

Entre a produção de Mário Lindolfo, cuja mulher, a jornalista e escritora Ângela Caires, faleceu em Agosto do ano passado, conta-se ainda a teledramaturgia, tendo co-assinado com o actor Júlio César” a série “O Cacilheiro do Amor” (1970) e realizado designadamente “Há Lobos na Aldeia” (1990) e “Gala dos Bigodes de Ouro” (1991).

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de profissão agora desaparecido.

O funeral realiza-se hoje, dia 22 de Outubro, às 17 horas no crematório do cemitério de Camarate.

Notícia actualizada hoje, dia 22 de Outubro, às 14h20.

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