Na morte de Carlos Castro

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) tomou conhecimento, com profundo pesar, do assassinato do jornalista Carlos Castro, a 8 de Janeiro, em Nova Iorque.

Carlos Castro nasceu a 05 de Outubro de 1945 em Moçamedes, Angola. Aos 15 anos partiu para Luanda, onde colaborou em diversos jornais, revistas e rádios.

Em 1973 venceu o festival de Luanda com o poema Feitiço de Tinta. Dois anos depois chegou a Lisboa, onde se destacou como autor, realizador e intérprete de inúmeros espectáculos e pelas colaborações assíduas em várias publicações, designadamente no “Correio da Manhã” onde há vários anos publicava uma crónica diária e uma entrevista semanal.

O director adjunto do “Correio da Manhã” (CM), Armando Esteves Pereira, lamentou a morte do colunista Carlos Castro, sublinhando que o jornal perde um colaborador “exemplar”, figura de referência no sector mas que manteve sempre uma “grande humildade”.

Sócio do SJ desde Novembro de 1980, com o número 1110, Carlos Castro passou a freelance em Dezembro de 1997, estatuto que mantinha actualmente.

O alegado homicida de Carlos Castro, o modelo português Renato Seabra, foi detido pela polícia em Nova Iorque.

O SJ apresenta sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de profissão agora desaparecido.

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