Na lista A, levamos a fotografia e imagem a sério

Na lista A, levamos a sério o Jornalismo e o direito do público à qualidade. Ao contrário dos que acham alguns patrões dos media, que qualquer coisa serve para ilustrar notícias e qualquer um pode e deve recolher imagens de vídeo e/ou fazer fotografias, a Lista A defende o trabalho profissional e profissionalizado.

Na lista A, reconhecemos que não se pode ignorar nem podemos deixar de valorizar os avanços técnicos e tecnológicos. Mas não estamos nada de acordo com o jornalismo canivete suíço que os patrões querem impor-nos, nem vamos em modas.

Para a lista A, que tem dois repórteres de imagem de televisão e um fotojornalista efectivos na Direcção, um fotojornalista no Conselho Fiscal (suplente) e um repórter de imagem no Conselho Geral, a reportagem em imagem é coisa para profissionais.

Exigentes e qualificadas, as tarefas de recolha de imagens para televisão e para a imprensa são coisa muito séria: não basta ter jeito nem estar disponível para fazer o boneco destinado a ilustrar as notícias, ao mesmo tempo que se recolhe um som e se tomam as notas para narrar o acontecimento com texto.
As imagens contribuem para a diversidade e o pluralismo da informação com um olhar próprio sobre a realidade, enriquecendo o trabalho das equipas de reportagem. Não são um mero complemento, se queremos oferecer informação de qualidade.

A Lista A propõe:

A – Prevenção

1. Rastreios médicos voluntários ao sistema músculo-esquelético de fotojornalistas e repórteres de imagem, a cargo das empresas. Para os freelance, o SJ deverá estabelecer protocolos com instituições apropriadas.

2. Celebrar protocolos com instituições médicas e científicas especializadas para o lançamento de um estudo de campo epidemiológico sobre o impacto da actividade profissional nos repórteres de imagem e fotojornalistas, no campo da medicina fisiátrica, neurológica, ortopédica, motricidade humana e ergonomia.

3. Protocolar sessões regulares de ginástica de fortalecimento, fisioterapia e outras medidas ocupacionais de prevenção e correcção do desgaste.

B – Contratação colectiva

1. Reduzir jornadas de trabalho aos fotojornalistas e repórteres de imagem, eventualmente através de horários diferenciados.
2. Conferir aos jornalistas estatuto de profissão de desgaste rápido.
3. Regime específico para a acumulação do trabalho de reportagem de imagem com funções de condução, designadamente quanto a horários e duração das jornadas de trabalho.
4. Obrigatoriedade de as empresas fornecerem equipamentos adequados de trabalho aos fotojornalistas e repórteres de imagem.

C – A nível institucional

1. Reconhecimento legal de problemas graves músculo-esqueléticos como doença profissional.
2. Redução da idade de reforma ou reforma antecipada sem qualquer penalização dos fotojornalistas e repórteres de imagem com doenças profissionais graves.

É também por isso que o teu voto conta – na lista A – “Reforçar o Sindicato, Defender o Jornalismo”, claro!

Atenção: Vota por correspondência quanto antes.

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