Museu da Imprensa com 14 exposições em Abril

A Revolução dos Cravos e o humor marcam as actividades deste mês do Museu Nacional da Imprensa (MNI), que apresenta 14 exposições em oito localidades distintas do Norte e centro do país.

Na Casa da Cultura de Mêda, no distrito da Guarda, o MNI apresentará a exposição “Lápis Azul: a Censura do Estado Novo”, uma mostra que pretende dar a conhecer a falta de liberdade em que Portugal viveu até ao dia 25 de Abril de 1974.

Um pouco mais acima, em Mogadouro, distrito de Bragança, é inaugurada a 22 de Abril a exposição “25 de Abril em Cartaz”, constituída por uma selecção de cerca de 60 cartazes que pertencem ao MNI, de onde se destacam os de João Abel Manta e Vespeira.

No mesmo dia, Gondomar acolhe no seu Auditório Municipal a mostra “RevoluSAM”, composta por desenhos originais do caricaturista SAM – falecido em 1993 – e alusiva ao período revolucionário do 25 de Abril.

Na véspera da comemoração dos 31 anos da Revolução dos Cravos, será inaugurada na sede do MNI, no Porto, a exposição “Jornais da Liberdade”, composta pelas primeiras edições de mais de duas centenas de publicações editadas após o 25 de Abril.

Já no próprio dia das comemorações, é inaugurada nos Paços do Concelho de Pombal a exposição “25 de Abril: 500 peças”, que reúne moedas, peças filatélicas, medalhas, emblemas, panfletos, discos, livros, jornais e revistas alusivos à revolução dos cravos, e entre as quais estão provas censuradas do próprio 25 de Abril.

Entretanto, termina a 17 de Abril a presença do stand do MNI na Feira do Livro de Braga, na qual é possível ver uma extensão da exposição “Bordallo Pinheiro: um génio sem fronteiras”, que está também patente ao público na sede do museu.

Nessa mesma sede podem ainda ser visitadas todos os dias, entre as 15 e as 20 horas, outras cinco exposições: “A Poesia em Vinil”, constituída por centena e meia de discos de poetas como António Gedeão, Ary dos Santos, Dylan Thomas ou Vinicius de Moraes; “Júlio Verne na Imprensa Portuguesa”, para assinalar o centenário da morte do escritor francês; “Vamos cuidar do ambiente?”, com os jornais da mais recente edição do Concurso Nacional de Jornais Escolares do projecto “Público na Escola”; e as mostras permanentes “Memórias Vivas da Imprensa” e “PortoCartoon: o riso do mundo”.

Por fim, em Celorico de Basto, continua a funcionar o Núcleo do Museu Nacional da Imprensa, instalado junto à Biblioteca Municipal, enquanto a Casa do Brasil, em Santarém, acolhe a exposição itinerante do VI PortoCartoon-World Festival, que apresenta os trabalhos premiados, as menções honrosas atribuídas e os melhores desenhos seleccionados daquele festival internacional.

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