O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos, admitiu que efectivos militares do seu país usaram ilegitimamente emblemas da emissora televisiva Telesur no resgate de 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a 2 de Julho.

Porém, o governante não vê no acto “motivo de recriminações nem de pedir desculpas”, uma vez que considera que o mesmo “não colocará em perigo o papel dos jornalistas no futuro”.

Entendimento diferente tem a Federação Latinoamericana de Jornalistas (Felap), cujo presidente, Juan Carlos Camaño, condenou a estratégia de disfarce dos militares e encarou a acção governamental como um atentado contra a Telesur, os seus trabalhadores e todos os jornalistas do continente. Preocupações similares demonstraram também a Fundação para a Liberdade de Imprensa (Flip) e o Movimento Livres do Sul.