Obra do Grande Repórter da revista Visão tem apresentação hoje à tarde no teatro A Barraca, em Lisboa.
Um rigoroso trabalho de investigação jornalística permitiu a Miguel Carvalho, Grande Repórter da revista Visão, escrever a obra “Quando Portugal Ardeu”, na qual são abordados inúmeros episódios relativos à violência política que envolveu o período pós-25 de abril. O livro é apresentado hoje à tarde, a partir das 18h30, no Teatro A Barraca, em Lisboa.
No livro, tendo por base inúmeras entrevistas, documentos e testemunhos diversos e inéditos, o jornalista procura esclarecer dúvidas relacionadas com inúmeras interrogações vindas daquela época. Em causa estão questões como: “Quem foram as primeiras vítimas mortais da democracia? Por que razão foram assassinados o Padre Max, Rosinda Teixeira e Joaquim Ferreira Torres? Quem protegia e que segredos escondia a rede bombista de extrema-direita? Como enfrentou o cônsul dos EUA no Porto o PREC? O que relatam os diários do norueguês baleado no Verão Quente de 1975? Como é que a Igreja mobilizou e abençoou a luta contra o ‘comunismo’? O que sabia a PJ sobre o terrorismo político e tudo o que nunca chegou a julgamento?”
Nascido no Porto em 1970, Miguel Carvalho é jornalista há 27 anos, tornou-se Grande Repórter da Visão a partir de dezembro de 1999 e é membro do Conselho Geral do Sindicato dos Jornalistas. Dez anos antes completara o Curso de Radiojornalismo do Centro de Formação de Jornalistas do Porto e também trabalhou no Diário de Notícias e no semanário O Independente. Em 2008 conquistou o Prémio Orlando Gonçalves e, no ano seguinte, o Grande Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas.