Maria Augusta Silva publica colectânea de poesia

A jornalista e escritora Maria Augusta Silva apresentou o seu livro “Dança de Matisse”, colectânea de poemas que escreveu durante os últimos 30 anos, na livraria Bertrand Picoas-Plaza, em Lisboa, ao fim da tarde de dia 10.

“Dança de Matisse” é o título do livro, editado pela Quasi, por que, como explica Maria Augusta Silva no “Diário de Notícias” – cuja redacção integra – a poesia é “uma forma profunda e sentida de encontro comigo e com os outros”, como “os corpos irmanados representados no quadro de Matisse”.

E acrescenta a autora: “Matisse é um dos meus pintores. A sua pintura convoca-nos para uma comunhão que passa pelo corpo, uma comunhão ilimitada. E o corpo é, porventura, o nosso grande templo – no corpo tudo se conjuga. Sendo o corpo finito, ele dá-nos também a possibilidade do não-limite, nomeadamente quando falamos de amor”.

Para Maria Augusta Silva, com uma carreira jornalística de quase 30 anos, somente a poesia permite que “o eu e o tu interiores dialoguem entre si de uma forma mais profunda do que no jornalismo”, embora considere que “uma escrita escorreita e enxuta não obrigue a que não se ponha nela sensibilidade”.

Representada como poetisa em algumas antologias, a autora tem publicados títulos doutros géneros: “Em Nome da Vida – Portugal o Cancro” (reportagem), Corino Andrade – Excelência de uma Vida e Obra (biografia) e “Poetas Visitados” (entrevistas).

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