O assassinato do repórter Vicente Sumalpong, da emissora estatal Radyo ng Bayan, elevou para 53 o número de jornalistas mortos durante a administração da presidente filipina Gloria Macapagal-Arroyo.

A emboscada que vitimou mortalmente o jornalista teve lugar em Bongao, na região de Tawi-Tawi, e provocou ainda ferimentos em outros dois profissionais da Radyo ng Bayan: Vema Antham e Ruelan Hope Borja.

Sublinhando que os números contradizem as declarações das autoridades filipinas relativas ao apoio à protecção dos jornalistas, a responsável da FIJ para a região da Ásia-Pacífico, Jacqueline Park, diz que “quatro jornalistas perderam a vida este ano” no arquipélago, juntando-se às 49 que tinham sido assassinadas desde 2001, ano em que Macapagal-Arroyo chegou ao poder.

De acordo com o Sindicato Nacional de Jornalistas Filipinos (NUJP), Vicente Sumalpong e Vema Antham já tinham solicitado anteriormente à administração da rádio para que os transferissem para longe da região de Tawi-Tawi por temerem pela sua segurança.