Dirigentes da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e dos Sindicatos de Jornalistas dos vários estados do Brasil promovem sexta-feira, dia 17, em São Paulo, uma Conferência Nacional de Comunicação, na qual irão discutir novos caminhos de luta em defesa da obrigatoriedade de diploma para o exercício da profissão, depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal ter abolido esse requisito.

Desde que a decisão judicial foi tomada, já lá vai quase um mês, muitos têm sido os protestos da classe jornalística e de outros grupos sociais, que encaram o fim da obrigatoriedade do diploma como um contributo para a erosão da qualidade do jornalismo que se faz no Brasil.

Entre os protestos mais recentes conta-se um acto público em João Pessoa, no estado da Paraíba, a 9 de Julho, que juntou jornalistas, estudantes, populares, dirigentes de organizações sindicais, Conselhos Profissionais, parlamentares e autoridades, e uma manifestação no Rio de Janeiro, na manhã de 12 de Julho. Para sexta-feira, quando passam 30 dias sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, está marcada uma vigília em Curitiba, estado do Paraná.