A jornalista Helena Sousa Freitas apresenta, dia 29, na Ler Devagar, em Lisboa, o livro “Jornalismo e Literatura: Inimigos ou Amantes – Contribuições para o Estudo de uma Relação Controversa”, uma obra que analisa as distâncias e proximidades entre os dois territórios, abordando os casos de autores tão diversos como Garcia Marquez, Truman Capote, Fernando Dacosta ou Maria Teresa Horta, entre muitos outros.
Porque querem os jornalistas ser escritores? A convivência entre o jornalismo e a literatura é benéfica ou prejudicial para quem se reparte entre estes dois domínios? Estas são algumas perguntas que serviram de ponto de partida ao trabalho de Helena Sousa Freitas, escritora e jornalista, de 26 anos, hoje redactora da agência Lusa e com obra literária publicada em seis colectâneas.
O livro é apresentado sexta-feira, 29 de Novembro, às 18 e 30, na Ler Devagar, por Urbano Tavares Rodrigues, um dos escritores/jornalistas incluídos no estudo da autora, onde figura também Baptista-Bastos, autor do prefácio do livro. São citados na obra 250 autores, 210 obras e 170 órgãos de comunicação social.
No trabalho são analisados temas como a crónica e a reportagem, o livro de reportagem, o new journalism, a crítica e os suplementos literários, os folhetins e ainda o ensino do jornalismo e da escrita criativa.
Trata-se de um lançamento da editora luso-americana Peregrinação Publications, que conta com o apoio do Sindicato dos Jornalistas, Câmara Municipal de Setúbal, Escola Superior de Educação de Setúbal e Instituto Português da Juventude.
Mais informações sobre o livro poderão ser encontradas, a partir do dia do lançamento, no sítio www.jornalismo-literatura.com.