Livro de cartoons contra a discriminação lançado no Rossio

“Desigualdades, Discriminações e Preconceitos” é o título de um livro de cartoons europeus que vai ser lançado hoje, dia 23, pelas 14h30, na Estação do Rossio, em Lisboa, por iniciativa do Museu Nacional de Imprensa.

O volume reúne os 200 melhores trabalhos que participaram no Concurso Europeu de Cartoon homónimo, promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação em parceria com o Museu Nacional da Imprensa no âmbito do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos – Por uma Sociedade Justa.

Os trabalhos que agora figuram no livro foram elaborados por artistas de países tão diversos como: Alemanha, Azerbeijão, Bélgica, Bulgária, Espanha, Eslováquia, França, Grécia, Itália, Inglaterra, Israel, Holanda, Macedónia, Polónia ou Ucrânia e neles são caricaturados estereótipos, preconceitos e todos os tipos de discriminação.

O livro é lançado durante a sessão de entrega de prémios aos vencedores do concurso e inauguração da mostra, numa sessão solene presidida pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.

Com chancela do Museu de Imprensa e das Edições Afrontamento, o álbum “Desigualdades, Discriminações e Preconceitos” é bilingue (português e inglês) e conta também com uma mensagem da Secretária de Estado para a Reabilitação, Idália Moniz, a qual destaca o Concurso de Cartoon “como o resultado de uma cooperação inovadora entre instituições públicas e a comunidade artística no domínio do Cartoon”.

A obra inclui ainda textos originais de todos os membros do júri internacional do concurso: Marlene Pohle, presidente do júri e da Federação Internacional de Cartoonistas (Alemanha); Luís Humberto Marcos, director do PortoCartoon e do Museu Nacional da Imprensa; Andreia Marques, do Instituto Nacional para a Reabilitação; Luís Gouveia, director de Marketing da DFJ Vinhos; e Xaquin Marin, director do Museo de Humor de Fene da Galiza (Espanha).

O Instituto Nacional para a Reabilitação e o Museu da Imprensa esperam com esta iniciativa que os europeus, e os portugueses em particular, reflictam com humor sobre um comportamento que afecta milhares de pessoas diariamente pela não-aceitação da diversidade e pela violação dos seus direitos, experimentando situações de exclusão e vulnerabilidade.

Partilhe