Jornalistas do “Wall Street Journal” em luta

Jornalistas do “Wall Street Journal” não assinaram os seus trabalhos nas edições de 16 e 17 de Junho, em protesto contra as tentativas do patronato de impor cortes nos benefícios de saúde e actualizações salariais abaixo da inflação.

“A empresa pede-nos que aceitemos cortes nos benefícios e aumentos nos salários que nos deixariam abaixo do nível de vida”, afirmou Tom Lauricella, da Independent Association of Publishers Employees (IAPE), citado pelo “Público”.

As negociações, que decorrem há cerca de um ano, deterioraram-se devido à intransigência da empresa proprietária do jornal, a Dow Jones & Co., no respeitante à matéria salarial e à intenção de transferir para os trabalhadores parte dos custos de saúde.

Segundo a agência AP, um comunicado entretanto divulgado pelo jornal faz notar que os jornalistas não têm o direito contratual de não assinar as suas peças, mas acrescenta ter optado por aceitar o protesto “para evitar controvérsias desnecessárias”.

Ainda de acordo com o “Público”, as peças que saíram assinadas durante o boicote são de correspondentes no estrangeiro, que não são representados pela IAPE, e de vários gestores que escrevem regularmente no jornal.

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