Pelo menos sete jornalistas foram detidos no dia 1 de Setembro enquanto cobriam protestos à porta do local da Convenção do Partido Republicano, em Saint Paul, no estado do Minnesota, estando três deles ainda sob a custódia da polícia norte-americana.

A acção contra os jornalistas decorreu no meio de detenções em massa de cidadãos que se manifestavam à porta da convenção onde o Partido Republicano vai nomear oficialmente os seus candidatos à presidência e vice-presidência dos EUA, John McCain e Sarah Palin.

“É chocante sabermos de detenções e ataques aos jornalistas nos EUA, onde a liberdade de imprensa está consagrada na Constituição e sempre tem sido louvada como um dos pilares da democracia”, afirmou o secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, apelando à libertação imediata e sem acusações dos repórteres detidos.

Em comunicado, a Newspaper Guild afirmou que “parece ter havido uma reacção excessiva das autoridades” em relação aos manifestantes, frisando que “não há justificação para as detenções alargadas que incluíram jornalistas”.

Está disponível online uma petição que apela ao abandono das acusações contra os jornalistas detidos.